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    Severi Theatrum Festival continua com estreia de espetáculo comunitário

    “A minha aldeia”: uma declaração de amor àquele local que chamamos de nossa terra.

    “A minha aldeia” é a nova proposta artística da Severi. O espetáculo comunitário está integrado no Severi Theatrum Festival e tem estreia marcada para o próximo sábado, 17 de junho. 16 severenses vão subir ao palco, numa nova criação que é uma declaração de amor, àquele local que chamamos de a nossa terra.

    Grupo Comunidade é constituído por 16 severenses

    Aquela aldeia que a todos traz memórias especiais. É esse o cenário desta nova criação Severi. Onde haverá recanto que todos se vão identificar e conhecer como a palma da mão. A trama traz uma mão cheia de aventuras hilariantes, como explica a autora da dramaturgia, Patrícia Fernandes. “Na minha aldeia nascem projetos que afastam diferenças e juntam todos por uma causa, sem, contudo, conseguir evitar confusões e mal-entendidos. Há novas amizades, amizades de toda a vida, amores e desamores. Segredos, emoções e sonhos que renascem a cada amanhecer. Há danças que começam. Mesmo que fora de ritmo, embalam-nos, porque, quando rodamos de mãos dadas é sempre especial. No fundo, poderia ser, a aldeia de qualquer um de nós, que é o mesmo que dizer, aquele local em que vivemos, crescemos e chamamos de a nossa terra”.

    Mais uma vez a Severi aposta na criação artística, com mais um texto e encenação originais, inspirados nas vivências, tradições, histórias, rostos e mãos dos protagonistas do universo comum a que todos nós chamamos de “a minha aldeia” e escolhe os severenses para protagonistas. “A Severi assumiu, desde o primeiro dia, o compromisso

    de trabalhar na formação de novos públicos, na mediação cultural e na democratização das artes e é neste sentido que a coletividade tem trabalhado na criação de novas dramaturgias, explorando muitas vezes as memórias e o universo comum que partilhamos: Sever do Vouga, contribuindo, assim, para trabalhar o sentimento de pertença dos severenses. Por outro lado, a possibilidade de qualquer severense poder integrar ativamente um projeto cultural e de podermos contribuir para uma programação cultural mais rica e eclética, deixa-nos orgulhosos e confiantes no caminho que estamos a trilhar”, resume a diretora artística.

    Este trabalho artístico resulta do projeto comunidade, que, como explica Patrícia Fernandes, é o palco de todos os severenses. “Todos anos, desenvolvemos um novo projeto, sendo que as portas estão sempre abertas a todos os que queiram pisar o palco, vestir

    outra pele, desafiarem-se”, resume Patrícia Fernandes, fazendo um balanço muito positivo destes cinco anos do grupo. “A verdade é que os que vieram quiseram ficar. Fizeram       da

    Severi a sua casa. Ano após ano, chegam novos elementos a quem abraçamos. Hoje, são já 16 elementos. Cada ensaio é uma janela aberta para um mundo novo, onde sorrimos, sonhamos e deixamos lá fora, o corrupio das nossas vidas. É a nossa terapia semanal. O projeto comunidade é muito mais do que aquilo que ambicionamos quando o sonhámos. Todos os elementos comungam do ADN Severi e, por isso, gostaríamos de agradecer a cada um, a entrega, o compromisso, o talento e genuinidade e, em especial, a amizade. Essa é e será sempre o melhor resultado de todos: os amigos que nascem e que ficam”, remata.

    Redação
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