Acho muitíssimo bem, nem poderia ser de outra forma, que o Instituto de Segurança Social, “dê caça” aos aldrabões, intrujas, burlões e chicos espertos que ludibriando as leis, queiram passar a perna aos nossos parcos recursos necessários à Segurança Social, para pagar as suas responsabilidades para com os beneficiários, dos benefícios a que têm direito.
Já acho lamentável a estratégia da mesma Segurança Social e da própria Caixa Nacional de Pensões (CNP) que deveriam zelar e responder, pelas verdadeiras causas de pedidos de apoios para o cumprimento das obrigações sociais previstas na lei.
Sejam quais forem; dos pedidos de Pensão de Invalidez por beneficiários que apresentam os seus relatórios médicos devidamente explícitos, com Raios X, TACs, Radiografias e demais exames médicos e uma panóplia de Atestados e coisas inconcebíveis que pedem, para a devida análise dos direitos dos requerentes ou outros mais bem identificados nesta peça.
O que se passa depois nas Juntas Médicas, reside o busílis da questão.
Aparecerem supostos profissionais da medicina (médicos) que em lugar de olharem para os documentos que atestam os factos, RELATÓRIOS MÉDICOS de outros colegas reputados nas áreas médicas respectivas, preferem olhar para a cara dos beneficiários e por simpatia ou antipatia, optam por relativizar o estado de saúde físico e mental do paciente, em lugar de efectuarem competentes exames médicos, como lhes compete, olharem para os Atestados de colegas, aquilo que, em abono da verdade, não é passível de relativização.
Descuram evidências insofismáveis atestadas nos Relatórios, esquecem a Tabela de Verificação de Incapacidades melhor enquadrada no Decreto Lei 360_97 de 17 de Dezembro, chegam ao ponto de retirarem incapacidades irreversíveis, como nevralgias e outras, num verdadeiro atentado aos seus deveres, entrando mesmo até no foro do criminoso, atentatório da dignidade humana, empurrando beneficiários para o desespero insuportável, nesta ignomínia (VERGONHA) a que chegou a Segurança Social de Aveiro.
Assobiam para o lado como se os “doentes” que querem ver reconhecidos o que consta da Lei, as Juntas Médicas possam se borrifar para os “fregueses”, na expectativa que se acomodem e ignorem pacientemente as diligências médicas absurdas, conformando-se com as negligências manhosas e criminosas de alguns profissionais de saúde, que são indicados para presidir às citadas Juntas Médicas ou das Comissões de Verificação de Incapacidades, que mais não fazem do que “lavar as mãos”!
Laxismo, Incúria, Desleixo, Irresponsabilidades, Incongruências, de tudo um pouco existe no Centro de Segurança Social de Aveiro, local muito mal frequentado, lamentavelmente, no que respeita a profissionais sérios,(salvo raríssimas excepções que ainda havemos de descobrir), imparciais, competentes e sobretudo aqueles que nem sequer respeitam o juramento de Hipócrates, no que se refere que “o doente deve ser o mais importante num julgamento médico”.
Já para não falar nas incongruências e nos tempos que levam a supostamente… (analisar) pedidos de APOIO JURÍDICO mais de 90 dias, ou requerentes de CSI Complemento Solidário para Idosos), tudo questões que o autor deste artigo conhece, infelizmente, profusa e profundamente, para mal seus pecados e sobre as quais desenvolve uma investigação a vários níveis administrativos.
Procuradoria Geral da República, Assembleia da República, Gabinete do 1º Ministro, Presidência da República, Provedor de Justiça, Ministérios e responsáveis políticos, directores gerais de secretarias das várias entidades chamados a pronunciarem-se.
O Centro de Segurança Social de Aveiro muito concretamente, enferma pela apatia, laxismo e indolência, com que se regem os seus administrativos, que entre o referido laxismo e o obvio desleixo, (outros, como o Centro da SS de Viseu, funcionam aceitavelmente e dentro dos parâmetros da Lei), não têm uma cultura profissional de servidores da causa pública, mais parecendo uma estância de veraneio… onde se dorme de manhã, se vai dar uns mergulhos à tarde, e à noite vão todos tomar uns drinks para desfrutar do “bem bom”!
O Centro Distrital de Aveiro funciona pessimamente muito devido, certamente, a uma liderança fraca, incapaz, indolente e insolente, quando se trata de reconhecer direitos Constitucionalmente consagrados na Lei em vigor, previstos e reconhecidos.
Resta concluir, é uma das possibilidades, que o seu director Distrital Fernando Manuel Mendonça, aparenta não ter “conhecimento” da situação caótica a que chegou o Centro Segurança Social de Aveiro, ou na pior das hipóteses, (não queremos acreditar), na falta da sua capacidade de liderar, (ignorou um pedido de entrevista via email, para esclarecer as situações) colocando a necessária ordem na casa, que é também de todos nós, contribuintes e legítimos beneficiários.