Esta é outra abordagem sobre o mesmo tema, mas agora visto de um outro prisma, embora a indignação sobre os procedimentos criminosos, repito em letras garrafais, CRIMINOSOS, do CENTRO DE SEGURANÇA SOCIAL DE AVEIRO com a responsabilidade principal a ter que recair, inevitavelmente no seu responsável máximo FERNANDO MENDONÇA, cargo que assumiu já em 2018, tempo mais que suficiente para “arrumar a casa”, sim porque a vida de um director não é só inaugurações e corta fitas, deveria ser, colocar ordem nas chefias que lidera, resolvendo as questões de fundo “graves”do Centro da SS de Aveiro.
Uma coisa é saber da existência de maus profissionais, incompetentes, irresponsáveis e sobretudo com falta de sensibilidade e empatia com os problemas dos beneficiários, outra, é ignorar… quando se trata de avaliar pessoas enfermas, cujas situações pessoais ficam à mercê de “entendimentos levianos” por parte de alguns, demasiados a meu ver. Inconcebível e repudiável se considerarmos que estamos perante profissionais com responsabilidades de quem depende atenuar sofrimento e reconhecer o direito à dignidade humana de quem desses profissionais dependem para ver reconhecidos esses mesmos direitos consagrados na lei. Sejam profissionais da saúde (médicos), sejam da segurança social (administrativos), sejam da administração tributária (inspectores), três de entre outras muitas instituições a que temos que recorrer nas nossas vidas, enquanto cidadãos de pleno direito.
Vem isto ao caso das JUNTAS MÉDICAS que avaliam de forma pouco profissional, superficial, forma “cega” e eu sei do que falo, (já assisti a três só nos últimos sete meses), as incapacidades para o trabalho, chegando ao desplante de uma forma criminosa e suspeita…nem olharem para relatórios médicos dos seus pares, apoiados em TAC’s, Raios X, Radiografias para todos os gostos e feitios, indo mesmo ao absurdo de não terem em consideração, brincam com “graçolas” estúpidas, relativizando com as condições reais da falta de saúde dos doentes.
Limitam-se a seguir orientações que apontam para durações médias de doença, querem lá eles saber da Tabela Nacional de Incapacidades que faz fé, segundo a Lei em vigor, subvertem tudo quanto deveria ser considerado, desrespeitam e desconsideram evidências devidamente documentadas.
Uma VERGONHA NACIONAL, um NOJO, digo eu!
Estamos, de facto e de direito, no limiar do laxismo que grassa na administração pública, sem que nada (governos) nem ninguém (responsáveis políticos) coloquem cobro e era tão fácil!
Bastaria penalizarem (instituição e ordem dos médicos) as más prácticas médicas praticadas, quando evidenciadas, em lugar de serem coniventes, “lavarem as mãos” com as desconformidades devidamente identificadas.
Conheço mesmo um caso em que uma Junta médica de Lisboa decide pela incapacidade atestada num Multiusos de 60% a Pensão de invalidez e outras Juntas Médicas do Centro de Segurança Social de Aveiro, negam a mesma incapacidade acrescida de outras com uma incapacidade de 77%. é “chocante a discricionariedade com que se atribuem as incapacidades” exatamente para a mesma situação, há decisões diferentes”.
Ora, se isto não é de terceiro mundo, já nem sei mesmo o que será!
Os (supostos) médicos que fazem parte das juntas são tarefeiros, não é que tenha nada contra tarefeiros, até podem ser mais responsáveis, o problema é que isso colide com o empenhamento dos profissionais ao serem convidados e desconvidados pela Segurança Social. Obviamente que isso compromete as suas autonomias, (é certo e sabido), nem é preciso ser-se muito inteligente para perceber isso..
O Centro da Segurança Social de Aveiro, que é aquele que melhor conheço no que respeita a procedimentos, negam, com frequência, o direito básico das pessoas à informação sobre o seu processo, parece que a Lei e a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos CADA, não valem para nada no entender da Centro SS de Aveiro.
Por muito que se insista, por muito que se recorra ao previsto na Lei, por muito que se reclame na Segurança Social Directa, por muito se se exponha no E-Clik, cai tudo em “saco roto” tal é o laxismo a que chegaram e até se “marimbam” pela aplicação das Leis, são “donos e senhores” das decisões e prevalece, pelo que demonstram, o “posso, quero e mando”
E não julguem que é apenas nas decisões das Juntas Médicas, a coisa resvalou para o CAOS, com pedidos de APOIOS JURÍDICOS pendurados há SEIS MESES sem se pronunciarem, a Lei prevê 30 dias. E já nem lhes incomoda serem os próprios juízes dos tribunais a questionarem o porquê para o tempo de avaliação e decisão, querem lá saber, afinal o país está todo (ou quase) assim…
Existem, atrevo-me a afirmar, com muita mágoa e indignação, “procedimentos kafkianos “da parte do Centro de Segurança Social de Aveiro, de outra forma, não dá para explicar tamanhas afrontas aos doentes, absolutamente MISERÁVEL.