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    “Caminhos do Cinema” no Cineteatro Messias com sessões para crianças, jovens e adultos

    O festival “Caminhos do Cinema Português”, que inicia, sábado (16), em Coimbra, estende-se ao Município da Mealhada, de 19 a 21 de novembro, com sessões juniores, juvenis e público geral, no Cineteatro Messias.

    O público terá oportunidade de ver, nos dias 19, 20 e 21 de novembro, três filmes portugueses recentes: Ubu”, de Paulo Abreu (2023), “O Melhor dos Mundos”, de Rita Nunes (2024) e “Estamos no ar”, de Diogo Costa Amarante (2023). (Ver programa). De acordo com informação do festival “esta expansão responde à necessidade de criar novos públicos e fortalecer o circuito exibidor para o cinema nacional”.

    Além destes filmes, irão realizar-se sessões inseridas no programa educativo, nos dias 20 e 21 de novembro. Nos Caminhos Juniores serão exibidos” filmes que pretendem não só entreter, mas também levar a todos os espectadores a terem questões sérias em filmes divertidos e diversificados”. Os Caminhos Juvenis contam com filmes feitos por estudantes de cinema, permitindo, com a exibição destes trabalhos em contexto educativo, que “estudantes do ensino regular conheçam e se identifiquem com as narrativas criadas pelos seus pares que escolheram seguir uma formação artística”.

    No âmbito do programa educativo, o Município da Mealhada irá oferecer entradas gratuitas para alunos do Agrupamento de Escolas da Mealhada e da Escola Profissional Vasconcellos Lebre.

    “Esta ligação ao Caminhos do Cinema Português vai ao encontro de uma estratégia regional focada na formação de públicos e na promoção cultural. O evento é uma oportunidade de levar o cinema português a públicos diversos, reforçando o papel do Cineteatro Messias como ponto de acesso à cultura cinematográfica e de promover a Mealhada como um espaço amigo do cinema”, sublinha Filomena Pinheiro, vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada.

    Programa – Sessões público

    19 de novembro l 21h30 l “Ubu”, de Paulo Abreu (2023)

    Ubu, instigado pela sua esposa, assassina o Rei Venceslau e usurpa o trono da Polónia. Embriagado pelo poder, este personagem grotesco e covarde exerce o seu reinado de forma absurda e cruel, levando o país à ruína. UBU é uma adaptação cinematográfica do texto teatral escrito no século XIX por Alfred Jarry, uma tragicomédia que se revela atual.

    20 de novembro l 21h30 l “O Melhor dos Mundos”, de Rita Nunes (2024)

    Três anos depois da instalação de novos cabos submarinos de comunicação entre Portugal

    Continental, Açores e Madeira, um grupo de cientistas luta para conseguir manter o financiamento

    da sua investigação. Marta e Miguel, uma sismóloga e um oceanógrafo, fazem parte do

    grupo, mas vêem-se em desacordo em relação a várias questões científicas. Fora do trabalho são

    um casal. Quando numa noite Marta recebe dados que apontam para a possibilidade de um

    sismo devastador abalar Lisboa nas horas seguintes, discussões éticas e científicas dividem o

    grupo, colocando mais uma vez este casal em polos opostos.

    21 de novembro l “Estamos no ar”, de Diogo Costa Amarante (2023)

    Vítor tem mais de trinta anos e ainda vive com a mãe, Fátima, no apartamento que a avó,

    Júlia, lhes deixou. Fátima é uma cabeleireira introvertida que se habituou a dominar as emoções

    com uma disciplina rigorosa. Apesar deste gosto pela limpeza, um novo vizinho polícia começa

    a desarrumar-lhe a casa. Vítor, durante a manhã, bate palmas num programa de televisão, à

    noite veste a farda do vizinho para satisfazer as fantasias de um rapaz que conheceu online. Júlia já não sabe que drogas há-de tomar para poder dormir. O marido morreu, mas, autoritário como sempre foi, encarnou no corpo da sua melhor amiga para continuar a pedir-lhe satisfações sobre tudo o que faz. Júlia gostaria de fugir do lar, mas não sabe para onde ir. Insónias e falsas ilusões em loop.

    Redação
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