O Município de Oliveira do Bairro aderiu ao Acordo Cidade Verde (Green City Accord), um movimento europeu que quer proteger o ambiente e promover cidades mais verdes, limpas e saudáveis.
Jorge Pato, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, responsável pelo pelouro do Ambiente, explica que a adesão a esta iniciativa se “enquadra na estratégia que o Município tem implementado nesta área, com o objetivo de promover um território ambientalmente sustentável, com menos poluição e que garanta uma melhor qualidade de vida a todos os nossos munícipes”.
Para além do Acordo Cidade Verde, Jorge Pato destaca que o Município tem aderido a outros projetos e compromissos conjuntos na área ambiental, como são exemplos o Pacto de Autarcas para o Clima e Energia e a iniciativa Clair City, projetos europeus que assumem o objetivo de reduzir as emissões de carbono. “Queremos fazer a nossa parte para o desenvolvimento sustentável do concelho, do país e do planeta”, acrescenta.
Nesse âmbito, o autarca de Oliveira do Bairro assume o compromisso da “redução das emissões de CO2 no Concelho em, pelo menos, 40% até 2030, com a adoção de uma abordagem integrada à mitigação e adaptação às alterações climáticas, através do aumento da eficiência energética e da produção e utilização mais limpa da energia, tal como formulado no Pacote de Medidas da União Europeia sobre o Clima e as Energias Renováveis.”
Ainda de acordo com Jorge Pato, “temos assegurado o envolvimento e trabalho em rede com outros municípios portugueses e europeus, através do projeto “CIRCULARIS – Economia Circular nas relações urbano-rurais” e do programa “Peer Learning”, da iniciativa Pacto de Autarcas, que vão permitir o intercâmbio de experiências e aprendizagens, através da produção e troca de conhecimento, informação e colaboração entre pares”.
As ações a implementar no âmbito do Acordo Cidade Verde têm como objetivos obter melhorias significativas na qualidade do ar, na qualidade das massas de água e na eficiência do seu uso, no progresso considerável na conservação e melhoria da biodiversidade urbana, em avanços na economia circular, ao assegurar uma melhoria significativa na gestão de resíduos municipais domésticos, e na redução significativa da poluição sonora.
A iniciativa foi lançada pela Comissão Europeia em 2020, com uma visão bem definida, que passa por, em 2030, as cidades aderentes serem “locais atrativos para viver”, promovendo “a saúde e o bem-estar dos cidadãos”, que vão poder “respirar ar limpo, desfrutar de água limpa, ter acesso a parques e espaços verdes e experienciar menos ruído ambiental”, e em que a “economia circular será uma realidade e os resíduos serão transformados em recursos, ao encorajar a reutilização, reparação e a reciclagem”.