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    Serviço de Medicina Física de Reabilitação do Hospital de Ovar cresce com novas funcionalidades       

    O equipamento vem dar mais ‘armas’ terapêuticas para se conseguir orientar e tratar melhor os doentes”, afirma o coordenador do serviço de MFR, Amílcar Cordeiro, que vê a fisiatria de intervenção como uma área complementar aos diferentes tratamentos já praticados, quer sejam de fisioterapia, terapia ocupacional, ou outros.  

    O facto de o Hospital de Ovar ter agora esta possibilidade permite colocá-lo a par de unidades hospitalares de maior dimensão”, diz, salientando a importância da “diferenciação e inovação” dos serviços na melhoria dos cuidados prestados.    

    Se o doente tiver muita dor, porque tem uma inflamação, nós podemos fazer uma infiltração para controlar a referida inflamação de uma forma mais célere e complementar com o trabalho de fisioterapia. Isto, em vez de fazermos só este trabalho de fisioterapia que iria ser uma coisa muito mais morosa, arrastando-se no tempo”, explica o médico fisiatra.       

    A nova funcionalidade insere-se, de resto, num conjunto de ações desenvolvidas no âmbito do serviço de MFR que se quer “em constante mudança”, incluindo uma maior interligação com as outras áreas de intervenção do hospital, como acontece com a ortopedia.   

    Estamos a proceder a algumas melhorias que se irão traduzir na qualidade dos serviços que prestamos aos nossos doentes. Precisamos, contudo, de mais espaço e, por isso, queremos criar novas áreas de tratamento físico, de diagnóstico e de terapêutica que permitam outro tipo de intervenções, como por exemplo, o tratamento de disfunções do pavimento pélvico”, sublinha Amílcar Cordeiro.  

    O presidente do Conselho Diretivo do Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar, Luís Miguel Ferreira, salienta que “está a ser feito um enorme esforço de reforço dos vários serviços de implementação de novas técnicas, aquisição de novos equipamentos e adaptação de espaços, sempre focados na prestação de melhores cuidados de saúde aos utentes que servimos”. “E tudo isto é feita não só com o comprometimento da administração do hospital, mas também, e sobretudo, com a dedicação e empenho dos nossos profissionais que querem fazer mais e servir melhor e de forma mais diferenciada”, remata o responsável. 

    O serviço de MFR – coordenado pelo médico fisiatra Amílcar Cordeiro – é constituído por um terapeuta ocupacional, duas terapeutas da fala, sete fisioterapeutas e uma secretária (assistente técnica).  

    Redação
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