O CHEDV ultrapassou os níveis máximos históricos em todas as linhas de atividade, superando mesmo os volumes de produção alcançados no período anterior à pandemia Covid-19, nomeadamente os do ano 2019, no qual já se haviam superado os máximos de produção anteriores.
Por outro lado, o nível de satisfação dos utentes com os serviços prestados manteve-se em níveis muito elevados, sendo que 45,04% dos utentes classificam a sua experiência com a instituição com a pontuação de 9 ou 10 (numa escala de 0 a 10).
O ano 2022 foi também muito positivo em termos de valorização e diferenciação da resposta assistencial aos doentes desta região, com destaque para a qualificação do apoio à urgência, com alargamento da presença de cardiologistas ou a introdução do apoio de gastrenterologistas, com o início da atividade de podologia, com especial destaque para o tratamento dos doentes com Pé Diabético.
RESUMO DA ACTIVIDADE
Linha Atividade | Unidade de medida | 2022 | 2019 |
Internamento | n.º doentes saídos | 18.220 | 17.218 |
Hosp. Domiciliária | n.º doentes saídos | 370 | 169 |
Consulta Externa | n.º consultas | 318.301 | 288.929 |
Urgência | n.º atendimentos | 229.105 | 217.622 |
Cirurgia | n.º doentes | 20.127 | 17.008 |
Sessões de Hospital de Dia | n.º sessões | 34.227 | 30.561 |
MCDTs Análises | n.º análises | 2.649.627 | 2.045.610 |
- Reforço da atividade para melhorar os indicadores de acesso, conforme estratégia do Ministério da Saúde:
Conseguimos assegurar que 94% das Consultas Externas foram realizadas dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG)
Conseguimos assegurar que 90% das Cirurgias foram realizadas dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG)
- Com este reforço da atividade realizada, conseguimos que o CHEDV tivesse assegurado
uma execução total do Contrato Programa em 100,5%
- O CHEDV tem uma prática de avaliação da satisfação dos seus utentes de acordo com a metodologia NPS (Net Promoter Score). Esta metodologia, usada de forma transversal por organizações de todos os sectores de actividade, avalia a satisfação dos utentes mediante a classificação que estes atribuem ao serviço obtido numa escala de 0 a 10. Essa metodologia foi introduzida em 2019
- Até hoje (desde 2019) enviamos cerca de 475.000 inquéritos de satisfação;
- Taxa de respostas de 11% (cerca de 55.000 respostas);
- Os dados relativos a 2022 são os seguintes
- 193.002 inquéritos enviados – Foram respondidos 33.457 (17,3%)
- Respostas classificando com 9 ou 10 – 15.070 utentes, ou seja, 45,04%
(de acordo com a metodologia NPS, são classificados de “Promotores”
- Respostas classificando com 7 ou 8 – 11.481 utentes, ou seja, 34,32%
(de acordo com a metodologia NPS, são classificados de “Promotores”
- Respostas classificando entre 0 e 6 – 6.906 utentes, ou seja, 20,64%
(de acordo com a metodologia NPS, são classificados de “Detratores”
DIFERENCIAÇÃO DO CHEDV
- Crescimento e valorização da resposta em Cardiologia, com alargamento do apoio ao Serviço de Urgência, que passou a ser garantido nos 7 dias da semana, algum que nunca tinha acontecido antes, com crescimento da atividade no Pacing, implantação de CRI, CRT, Eletrofisiologia e apoio de Cardiologia pediátrica;
- Aposta na criação de unidades de cuidados intermédios de Medicina Interna e Cardiologia, que permitiram uma redução significativa dos doentes transferidos para outras unidades a partir do Serviço de Urgência e melhor capacidade para os acolher após atendimento em hospitais mais diferenciados);
- Aumento da capacidade da Oncologia (mais tratamentos; 3 unidades);
- Pneumologia com novo espaço e maior aposta em telemonitorização;
- Radiologia de intervenção realizada internamente em parceria com entidade externa;
- Gastroenterologia introduziu um sistema de apoio ao Serviço de Urgência nos dias úteis e assegurou a expansão da actividade do serviço para a Unidade de Oliveira de Azeméis;
- Iniciamos a atividade de Podologia, com especial atenção à resposta dos doentes com Pé Diabético;
- Maior internalização de atividade (Patologia Clínica e Cardiologia) – Redução de 24,6% face a 2021 (muito influenciado pelos testes Covid mas, mesmo assim, pelo menor recurso a MCDT ao exterior do que em 2019).