Já se iniciaram os trabalhos de construção das primeiras seis habitações unifamiliares do futuro Bairro Económico de Bustos, no concelho de Oliveira do Bairro, promovido pela autarquia local.
Duarte Novo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, revela que o investimento neste projeto “ronda os 3,5 milhões de euros, estando integrado na Estratégia Local de Habitação que aprovámos em 2020, com o objetivo de promover soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada”.
“Queremos dar resposta”, continuou o autarca, “ao máximo de famílias possível e afirmar o nosso concelho como um território com habitação de qualidade e acessível a todos, num modelo de desenvolvimento social e territorial coeso e sustentável”.
Este projeto, esperado há cerca de três décadas, contempla a construção de 16 habitações unifamiliares, de tipologias diversas, que vão desde o T1 ao T5, com um ou dois pisos, a serem disponibilizadas pela autarquia bairradina sob a modalidade de arrendamento apoiado ou acessível.
Estão ainda contempladas obras de urbanização e a criação de um novo arruamento, contemplando espaços verdes e 23 lugares de estacionamento público, sendo um deles destinado a veículos com ocupante(s) de mobilidade condicionada. O estacionamento privado de cada fogo é garantido no interior de cada lote.
A área do loteamento é de 5.561 m2, com uma área máxima de construção de 2.255 m2, sendo as primeiras seis habitações de construção modular.
Recorde-se que o Município de Oliveira do Bairro aprovou a sua Estratégia Local de Habitação (ELH) em 2020, que prevê um investimento na ordem dos 6,3 milhões de euros, num período de seis anos, com o objetivo de promover soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.
Para a elaboração da estratégia, a autarquia bairradina avançou com um diagnóstico efetuado em colaboração com outras entidades concelhias, como as juntas de freguesia, IPSS e grupos socio-caritativos, tendo já procedido à 2.ª revisão do documento, estando atualmente sinalizados 185 agregados a residir em situações indignas no concelho, num total de 465 indivíduos.