O Município da Mealhada continua apostado na criação do projeto Bairro Digital Luso, enquadrado na premissa de território sustentável. Recentemente, participou no evento “Copernicus para as Cidades Inteligentes”, da Agência Espacial Portuguesa, em conjunto com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), um programa que combina a tecnologia de satélite com os usos possíveis nas cidades inteligentes.
“Ao combinar a tecnologia de satélite com o projeto do Bairro Digital Luso, podemos oferecer soluções inovadoras que promovam a interação inteligente entre sistemas, garantindo o uso eficiente de energia, materiais, serviços e recursos de forma sustentável. Acreditamos que, ao atrair investimentos alinhados com essas premissas, estaremos a impulsionar o desenvolvimento de uma vila inteligente e sustentável, onde a preservação ambiental e o progresso caminham juntos”, sublinha Hugo Silva, vereador da Inovação, Inovação Social e SmartCities.
Este evento, promovido no âmbito das atividades financiadas pelo Acordo-Quadro da Parceria para o Uso do Copernicus pelos Utilizadores (FPCUP*), que decorreu no dia 26 de maio, procurou mostrar as potencialidades dos dados e serviços Copernicus aos municípios, entidades públicas e privadas, focando temas de interesse para os diferentes intervenientes das cidades inteligentes. Sofia Souto, gestora de projetos de Observação da Terra na Agência Espacial Portuguesa, explicou que a ação procurou mostrar “a utilização do programa Copernicus por diferentes utilizadores finais, sempre em coerência com as áreas-chave prioritárias em Portugal”. “Promovemos, anteriormente, uma ação semelhante para o setor energético. Agora, olhamos para as cidades inteligentes e esperamos contribuir para existência de cada vez mais cidades que fazem uso de um conjunto de sistemas que interagem de forma inteligente, usando energia, materiais, serviços e recursos de forma sustentável”, acrescentou.
A apresentação feita pela Mealhada no encontro centrou-se no diagnóstico da ferramenta, baseada em tecnologia de satélite, e na análise de dados no âmbito do projeto do Bairro Digital Luso. “É imprescindível captar investimentos alinhados com as premissas dos territórios inteligentes e sustentáveis, levando em consideração as características únicas do nosso território. A proximidade à Mata Nacional do Bussaco e o especial cuidado que é necessário em relação à sustentabilidade ambiental fazem do nosso projeto uma oportunidade única para atrair investidores comprometidos com a preservação do meio ambiente”, ressalva Hugo Silva, referindo-se do Bairro Digital Luso, cuja candidatura está a decorrer.