O Município de Águeda acaba de ser novamente distinguido pela União Europeia pelas boas práticas promovidas no âmbito do desenvolvimento sustentável, com a atribuição do Selo de Boas Práticas URBACT.
O Comité de Acompanhamento do Programa URBACT reconhece o “bom exemplo de Águeda” na realização dos trabalhos de reabilitação ecológica e de restauração das zonas ribeirinhas e no Rio Águeda, através do projeto LIFE Águeda.
“É com enorme satisfação que recebemos esta distinção que aponta os projetos que desenvolvemos como referência em toda a Europa e que reconhece todo o trabalho de reabilitação dos nossos rios e ribeiras em que temos investido”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, para quem o LIFE Águeda é um projeto que “orgulha Águeda e os aguedenses”.
Este prémio junta-se à recente distinção da Green Destinations, que elegeu o LIFE Águeda como uma das 100 melhores histórias de Destinos Verdes, reconhecendo este projeto como uma boa prática e referência mundial na área da sustentabilidade ambiental. Este organismo internacional considera que o Município de Águeda promove um “projeto inovador e eficaz de destino que trabalha para um desenvolvimento turístico mais responsável”.
O anúncio, ontem, por parte do Programa europeu URBACT, junta-se, assim, a um conjunto de entidades internacionais que destacam Águeda como modelo na renaturalização ambiental dos ecossistemas ribeirinhos com recurso a técnicas de base natural.
Com este selo, a União Europeia pretende “distinguir iniciativas urbanas impactantes, participativas, integradas, relevantes e de fácil transposição para outras cidades europeias”.
Águeda e o projeto que desenvolve vão estar em destaque no Festival da Cidade URBACT 2025, que irá decorrer de 8 a 10 de abril de 2025 em Wroclaw, na Polónia, um evento que será uma oportunidade para que as outras cidades europeias possam observar o exemplo de Águeda e inspirar-se para replicar as medidas nos seus territórios.
De referir que o LIFE ÁGUEDA – Ações de conservação e gestão para peixes migradores na bacia hidrográfica do Vouga, é um projeto desenvolvido pelo Município de Águeda sob a coordenação da Universidade de Évora e apoio técnico-científico do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, envolvendo várias entidades parceiras, nomeadamente o Município de Mora, através da equipa responsável pelo Fluviário de Mora, a DOCAPESCA – Portos e Lotas S.A. e a AQUALOGUS – Engenharia e Ambiente, Lda.