A JS reitera a sua preocupação com a falta de representação dos jovens na discussão política local, uma realidade que atribuímos à desconsideração reiterada do atual executivo municipal pelas novas gerações. Um exemplo claro dessa negligência é o incumprimento da lei que determina a criação do Conselho Municipal de Juventude (Lei nº8/2009 de 18 de fevereiro), um órgão consultivo fundamental para a auscultação ativa e para a formulação de políticas mobilizadoras, capazes de atrair, impactar e envolver as gerações mais jovens do município. Este conselho poderia funcionar como uma plataforma estruturada para o debate de questões cruciais para a juventude, promovendo uma maior aproximação entre a câmara municipal e os cidadãos mais jovens. A sua inexistência representa um entrave ao progresso e ao debate intergeracional para a prossecução de um município mais inclusivo.
Para a Juventude Socialista, a implementação do CMJ é essencial para fomentar a participação cívica, criar iniciativas diferenciadoras e garantir que as preocupações das novas gerações sejam devidamente consideradas na definição das políticas municipais. Assim, defendemos que é urgente que se promovam espaços de escuta ativa e de intervenção, onde os jovens possam expressar as suas ideias e contribuir para soluções concretas que melhorem o município e potenciem o seu envolvimento na sociedade.
A JS de Aveiro reafirma o seu compromisso com a defesa dos interesses da juventude, estando, como sempre esteve, na linha da frente para assegurar que os jovens têm um papel e uma voz ativa nas decisões que moldam o futuro do município.