Paulo Freitas do Amaral, professor de História e secretário-geral do mais recente partido político em Portugal, o “Nova Direita”, e primo do fundador do CDS, Diogo Freitas do Amaral, afirma que as Memórias de Francisco Balsemão contam a História da democracia portuguesa de uma forma totalmente diferente das memórias de Diogo Freitas do Amaral, principalmente no período em que o governo AD era liderado pelo primeiro-ministro, Francisco Balsemão e com Freitas do Amaral a vice-primeiro ministro. Os desentendimentos entre ambos levaram a que o governo caísse com acusações entre ambos os lideres do PSD e do CDS.
Paulo Freitas do Amaral afirma que as referências de Balsemão, nas suas memórias deveriam ter outro género de “elevação” quanto às considerações pessoais dirigidas a Freitas do Amaral. Paulo Freitas do Amaral afirma que as memórias de Diogo Freitas do Amaral escritas em dois volumes e com bastante mais informação do que as de Balsemão, não levatam divergências pessoais de Freitas em relação a Balsemão mas divergências exclusivamente políticas. O primo de Freitas afirma que as memórias do seu familiar não benefeciaram do poder de divulgação de um grupo inteiro de comunicação social, nem beneficiaram por enquanto da inteligência artificial mas no entanto também escrevem a História e a visão da democracia portuguesa, pelo próprio punho de Diogo Freitas do Amaral, ainda em vida.
Paulo Freitas do Amaral também estranha o desaparecimento de Diogo Freitas do Amaral da edição do jornal Expresso que publicou recentemente as 50 personalidades que marcaram a democracia em Portugal. Afirma que esta ocultação e deturpação da História já é habitual em relação ao seu primo, devido a não ter olhado para o partido que fundou e para a “Direita” como se olha para um clube de futebol.