Idosos são prioridade na vacinação e sem limite de idade, garante Governo.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu hoje que a vacinação para a Covid-19 não terá qualquer limite de idade e que os idosos e doentes com comorbilidades serão uma prioridade. «Os idosos, como os doentes com comorbilidades, serão uma prioridade para este Governo, aliás, como tem sido uma prática sempre deste Governo priorizar as faixas mais vulneráveis», afirmou aos jornalistas, frisando: «Não há limite para a idade».
Numa conferência de imprensa na Base Aérea n.º 11 (BA11) de Beja, o governante insistiu que as faixas mais vulneráveis da população, como os idosos, nomeadamente aqueles que são residentes de lares, têm sido «uma prioridade» para o executivo, o que se vai manter quanto ao plano de vacinação para a Covid-19. «Temos o exemplo de todo o trabalho que temos feito em lares, em estruturas residenciais para idosos, e, portanto, não seria agora, e não será com certeza, que a idade será um limite para vacinação», afiançou.
Em reação às notícias hoje veiculadas, o coordenador da task force criada pelo Governo para definir todo o plano de vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos, explicou hoje à Lusa que a proposta apresentada pela DGS «não tem qualquer limite de idade para as pessoas internadas em lares». Os residentes em lares, de qualquer idade, os funcionários destas instituições, os profissionais de saúde, das forças de segurança e os idosos com comorbilidades severas são os grupos prioritários propostos pela DGS para a vacina contra a Covid-19, declarou Francisco Ramos.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse hoje, na BA11, onde visitou um cento de acolhimento para doentes com Covid-19, que o Governo recebeu uma proposta da DGS relativa à vacinação que «inclui todos os idosos dos lares, sem limite de idade», tal como «profissionais desses lares, profissionais de saúde, forças da autoridade, doentes com comorbilidades». «Portanto esta é que é a realidade da proposta que recebemos», a qual «ainda não foi analisada pelo Ministério da Saúde», mas que, «a seu tempo, com ponderação e serenidade», será alvo de análise e de «decisão política», disse.