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    Incubadora de empresas do Vougapark com condições para o Coworking/teletrabalho

    Sever do Vouga assina protocolo que vai permitir dotar a incubadora de empresas do Vougapark com condições para o Coworking/teletrabalho

    Este protocolo assinado no dia 30 de abril em Vouzela, teve a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e do Secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita e da Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira e teve por objetivo o estabelecimento de espaços laborais adequados à prática de teletrabalho ou coworking, contribuindo para a dinamização dos territórios do interior.

    Para integrar esta rede, cada espaço deverá cumprir com as condições rigorosas definidas pelo programa agora assinado:

    1. Instalação em conformidade com as normas de higiene e segurança no trabalho (por exemplo, qualidade do ar, arejamento, iluminação, conforto térmico, volumetria, entre outras), devendo estar assegurada antecipadamente a reorganização e adaptação de espaços e/ou alterações de layout, que permitam implementar espaços de teletrabalho ou coworking de acordo com as seguintes tipologias:
    2. Bancadas livres – representam o epítome dos espaços de trabalho modernos, sem atribuição de lugares ou quaisquer restrições. Destinam-se a períodos de ocupação breves, incluindo simplesmente uma superfície para o laptop, tablet ou smartphone com fonte de alimentação para recarga das baterias destes equipamentos. Logisticamente, representa a instalação de teletrabalho ou coworking mais simples, sem grande necessidade de planeamento de espaços;
    3. Pods – correspondem a um tipo de bancada mais consolidado, com limitação do número de pessoas – normalmente entre três e seis – sendo espaços que, pela sua disposição, promovem a proximidade necessária ao networking e colaboração. Na mesma sala, podem ser criados pods com temáticas diferentes, destinados a cada área de trabalho em particular;
    4. Espaços privados de colaboração – comparativamente com os anteriores, exigem maiores áreas dedicadas, sendo a aposta típica para grupos de trabalhadores que pretendem trabalhar em ambiente controlado e sem interrupção (por exemplo de empresas em fase de arranque, empresas de pequena dimensão ou grupos de estudo). Num espaço dedicado ao coworking, esta solução pode ser conseguida através de uma (ou mais que uma) sala privada, afastada das principais áreas de trabalho. Pode, também, ser pensada uma solução de configuração para o espaço comum do coworking que permita a privacidade dos grupos que a venham a solicitar. Este sistema de reserva é uma forma inteligente de gerir o espaço disponível e controlar a taxa de utilização;
    5. Zonas de espaço de trabalho – a instalação dedicada ao teletrabalho ou coworking pode ser dividida em diferentes zonas temáticas que permitirão uma melhor gestão do espaço, para além de permitir conhecer melhor as taxas de procura. Utilizar cores diferentes é uma forma muito prática de delinear estas zonas (por exemplo: verde – bancada livre; azul – mesas individuais; amarelo – espaço de trabalho silencioso);
    6. Espaços de trabalho individuais – estes espaços devem existir numa instalação de teletrabalho ou coworking, mas é essencial garantir que não são a única forma de utilização, dado que não há garantias que estes espaços sejam utilizados o dia todo, todos os dias. No entanto, é essencial que sejam disponibilizados, pois muitas vezes os utilizadores precisam de privacidade para videochamadas, webinars, reuniões individuais, ou qualquer tipo de trabalho confidencial.
    7. Mesas ou bancadas de trabalho e cadeiras, equipamento informático (computador, impressora, scanner) e acesso wi-fi à internet e disponibilidade de equipamentos conducentes à (re)qualificação e apetrechamento do espaço de teletrabalho ou coworking;
    8. Disponibilidade de software de natureza imprescindível ao pleno funcionamento dos equipamentos instalados.

    Para António Coutinho, Presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga, este protocolo representa mais um apoio ao tecido empresarial severense e atesta a elevada qualidade da incubadora de empresas municipal, que reúne todas as condições para ser uma das primeiras entidades a beneficiar deste programa governamental e com isso atrair mais investimento para o concelho, posicionando Sever do Vouga como um destino empresarial de excelência e amigo do investimento.

    Redação
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