As instalações desportivas municipais com atividade mais intensa estão a ser, paulatinamente, dotadas de desfibrilhadores. Aos pavilhões municipais e Centro de Estágio seguem-se as Piscinas Municipais da Mealhada e os estádios municipais Américo Couto (Mealhada) e Carlos Duarte (Pampilhosa), locais que completam o lote de equipamentos identificados pela Divisão de Desporto como sendo os prioritários, uma vez que são os que registam mais atividades, quer no que respeita ao uso das coletividades locais, quer no que se refere ao acolhimento de iniciativas de cariz nacional e internacional.
O processo de aquisição não é tão célere quanto desejável, uma vez que a aquisição de cada equipamento obriga à formação certificada, por parte do INEM, para garantia de um correto e seguro manuseamento em caso de necessidade. Apesar da lei estabelecer que este equipamento é obrigatório apenas em recintos desportivos com capacidade superior a cinco mil pessoas, o Executivo Municipal considera esta uma medida essencial para a melhoria da qualidade das instalações desportivas e incluirá a colocação de um no edifício dos Paços do Concelho, “por estar numa zona central, com enorme movimentação e pessoas”, explica António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada.
O desfibrilhador automático externo (DAE) é um equipamento utilizado na paragem cardiorrespiratória (PCR), que tem como função aplicar uma carga elétrica no tórax, com o objetivo de reverter a paragem cardíaca e fazer com que o coração volte a contrair e bombear sangue para o corpo, nomeadamente, para o cérebro e coração.